Impressionismo Abstrato Contagiante
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Em 2000 saiu o filme do Ed Harris, "Pollock", que virou predileto da casa. Uma identificação profunda com as propostas do cara: ser uma alma perturbada, e transformar toda angústia dessa situação em arte, original e sem rótulos; tudo feito de um jeito próprio, novo e nada convencional, como respingar a tinta ao invés de aplica-la com pincel; pintar sobre o quadro, com a tela na horizontal, sem cavalete.
E pra selar essa admiração, eu descubro que um dos discos que mais mexeram comigo ultimamente, "Free Jazz - A Coletive Improvisation", do Ornette Coleman Quartet (60) trás a reprodução de um Pollock na contracapa, reforçando a idéia de que o som ali também tinha urgência de ser novo e inclassificável.
Definitivamente, não existem coincidências.
1 Comments:
Gostei muito da maneira como correlaciona as artes entre si tendo o homem como interlocutor. Parabéns pela sutileza gritante.
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