Terehell

domingo, janeiro 20, 2008

Às Moscas

Ou aos mosquitos, melhor dizendo. Não bastasse a epidemia de dengue que tanto se vaticina, o fantasma caduco da malária ronda também. Os mosquitos são primos e proliferam da mesma forma: água limpa e parada em lixo. Enquanto isso Silvão, entre uma inauguração de avenida e outra, anuncia as arapucas de apanhar mosquito. Herculano Morais me falava essa semana sobre o zoo que havia na Praça da Bandeira, e de como as crianças recebiam por apanhar ratos que serviriam de desjejum às cobras. E nós às moscas e às cobras. Será que esse senhor que inventou a tal arapuca que apanha até vinte mosquitos (ora pois...) da dengue por hora, não inventaria assim uma que apanhasse políticos corruptos? Resolveriamos o problema da dengue no tronco! E pra não dizer que não falei das moscas, tenho deixado aqui aos cuidados delas. Arapucas do destino. Começo de ano com forte turbulência, mas já tudo se regulariza: nada que um repelente não resolva.


(Ao meu querido tio Arnaldo, que me ensinou a beleza de pegar passarinhos; e um belo dia soltou todos que tinha em casa.)