O Ovo Da Serpente
O indivíduo viciado em poder, e com tendências totalitaristas, é facilmente reconhecível. A cartilha de como ascender ao poder não muda. Primeiro o sujeito consegue alguma mídia se aproveitando de algum cargo que esteja ocupando, fazendo glória de seus feitos, como se eles não fossem mera responsabilidade de sua pasta e ele não estivesse sendo pago pelo próprio povo pra servi-lo. Depois o aspirante, já popularizado, começa a defender a tríade “família, Deus e propriedade”, invocando os valores morais, os pais de família e alertando para a desestruturação dos lares e da sociedade. A divulgação dos seus “feitos” não pode parar nunca, a propaganda é arma importantíssima, afinal “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Convém também atacar o que se quer abater chamando de Elite. Por serem a elite econômica da Europa nos primeiros anos do século XX, os judeus quase foram exterminados daquele continente. Se, para atender seus anseios políticos e confundir a opinião dos que pouco entendem, o candidato se passar por liberal, ou mesmo socialista, melhor. A sigla patidária é mais um meio para alcançar um fim, um objetivo. Uma vez galgado o primeiro degrau, a propaganda se torna cada vez mais necessária, sempre apelando para o nome do povo, em quantidades homéricas da mais pura demagogia. Faminta de pão e inebriada pelo circo, a massa manobrada não enxerga a ascensão de mais um indivíduo que se esconde atrás de uma máscara de defensor ufanista, apenas pra perpetuar seu vício em poder público.
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