Terehell

segunda-feira, maio 22, 2006

Sol & Carne


"O Sol, terno aconchego e lar pleno de vida,
Derrama o ardente amor na terra envaidecida,
E sentimos, por sobre o vale nos deitando,
Que a terra, núbil, vai de sangue extravasando;
Que o imenso seio seu, de uma alma a soerguer,
É feito amor qual deus e carne qual mulher,
E que encerra, emprenhando a seiva com clarão,
De todos os embriões, a grande ebulição



E tudo crê e tudo ascende
­ Ó Vênus ,ó Deusa!"

1 Comments:

At 9:23 PM, Anonymous Anônimo said...

Pô Fernandim,
tú quer mesmo me ver rindo pras paredes, né?
postar Rimbaud, o"enfant terrible", o Deus da poesia conteporânea, meu "Pathos" existêncial desde a aborrecência, minha máxima idolatria no mundo dos poetas.
GENIAL CARA!!!

 

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