Águas de Março
É pau, é pedra... É também a esperteza do povão, que não deixa de morar nas vazantes pra ganhar casa, cesta básica e tênis quando a água subir. É mais esperteza ainda do governo, que deixa a coisa rolar pra decretar calamidade pública e receber verba federal. É o fim do caminho: Gyselle trepada no caminhão de bombeiros, chorando e dançando, e umas desocupadas carregando garrafas de (eca!) Cajuína (na casa do ferreiro o espeto é de pau). Você já viveu dentro daquele cenário de sempre-chuva do "Sev7n"? Minha impressão da última semana, juro que achei que ia virar um bolor ambulante, tamanha era a umidade. Alguém ouviu falar em goteira particular? Isso existe! Passarinho na mão, pedra de atiradeira: Mão Santa e a galinhagem (no bom sentido), e coxinha do Rei da Coxinha de Gravatá (lá vou eu de novo!). Um passo, uma ponte, que eu espero ainda esteja de pé aí pelos interiores da vida. Muita correria esses dias, tempo é mais que dinheiro, cada minuto é precioso. Hurry, Alice! Run to the mirror! E tragam-me a cabeça do síndico!! E já é abril. É a promessa de vida no teu coração.
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