Terehell

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Ilhado, Morto, Amordaçado


Acho que todo mundo tem uma música que lhe leva pra bem longe no passado. Apesar de não ser fã das raimundices do Fagner, essa música me remete automaticamente ao meu pai, que estaria fazendo aniversário hoje. Ouvindo isso lembro de situações, lugares (muitos deles nem existem mais), pessoas, nós dois juntos; e sempre com isso ao fundo, porque tocava muito num tempo que nem FM tinha. Meu presente, sempre presente:


Um dia vestido de saudade viva
Faz ressuscitar
Casas mal vividas, camas repartidas
Faz se revelar
Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar
Sentimento ilhado, morto, amordaçado
Volta a incomodar
Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar
Sentimento ilhado, morto, amordaçado
Volta a incomodar



P.S: Muitos anos depois descobri que essa letra é de autoria de uma dupla de compositores piauienses, Clodô e Clésio.

3 Comments:

At 1:39 PM, Anonymous Anônimo said...

Tô ainda com lágrimas nos olhos de emocionada com essa postagem. Eu não tenho noção disso... Não sei como seria a minha vida sem o meu velho pai.
Eu acredito que o seu tem muito orgulho do grande homem que ele pôs no mundo.

 
At 3:01 PM, Blogger Mariana Arraes said...

[...]

 
At 12:19 AM, Anonymous Anônimo said...

aqui, com um nó na garganta...

 

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