A foto da capa:
Da esquerda para direita, em pé:
Arnaldo Dias Baptista, baixista, tecladista e vocalista d’Os Mutantes, posteriormente em carreira-solo. Tentou suicídio em 1981 e luta até hoje contra as seqüelas do mesmo.
Rita Lee Jones, vocalista d’Os Mutantes, saiu da banda em 1971, desenvolvendo carreira solo de grande sucesso comercial.
Sérgio Dias Baptista, guitarrista e vocalista d’Os Mutantes, permaneceu na banda até seu final em 1979, depois saindo em carreira solo. Reagrupou a banda, sem Rita, em 2006
TomZé, cantor, compositor e multi-instrumentista baiano, teve carreira solo de relativo sucesso no circuito universitário do sudeste nos anos 70 e 80, até ser “redescoberto” pelo talking head David Byrne e lançar-se para o sucesso internacional.
Sentados:
Rogério Duprat (com o pinico na mão), maestro e arranjador, responsável por toda parte orquestral dos discos de Caetano, Gil, TomZé e Mutantes entre 1967 e 1970. Afastou-se gradativamente da música devido a uma surdez progressiva. Responsável pelos arranjos de orquestra do disco “Construção” de Chico Buarque (71), o último trabalho de Duprat foi na música “O gosto do azedo”, do Acústico MTV de Rita Lee (2003). Faleceu em 2006.
Caetano Veloso, cantor e compositor baiano, foi para o sudeste acompanhando sua irmã mais nova, a também cantora Maria Bethânia. Ganhou notoriedade participando de um programa de TV onde lembrava letras de músicas mediante palavras soltas. Exilou-se em Londres em 1969, voltando ao Brasil em 1972, onde desenvolveu carreira de sucesso.
Gal Costa, cantora baiana, apadrinhada por Caetano. Tornou-se nos anos seguintes uma das vozes mais conhecidas da música brasileira.
Torquato Neto, letrista, compositor, cineasta e jornalista piauiense, conheceu Caetano, Gil e Capinam na Bahia, quando cursava o ginásio. É o co-autor da letra-manifesto “Geléia Geral” também nome de sua coluna no jornal carioca “A Hora”. Suicidou-se no RJ em 1972 e transformou-se no cadáver mais espancado da cultura recente do PI.
No chão:
Gilberto Gil, cantor e compositor baiano, primeiro a admitir influências estrangeiras em suas composições. Padrinho d’Os Mutantes, estourou nacionalmente com a música “Domingo no Parque”. Após o exílio na Inglaterra com Caetano passou a incorporar mais e mais sons estrangeiros em sua música, sendo um dos introdutores, por exemplo, do Reggae no Brasil. Atualmente é Ministro da Cultura do governo Luís Inácio Lula da Silva.
Enquadrados:
Nas mãos de Caetano:
Nara Leão, cantora carioca, musa e símbolo da primeira fase da Bossa Nova. No apartamento de seus pais ocorriam reuniões de jovens músicos que uniam o samba do morro com a vanguarda jazzística americana. Uma das poucas artistas de relevante sucesso a não se insurgir contra a guitarra elétrica no final dos anos 60. Morreu de câncer em 1989.
Nas mãos de Gil:
José Carlos Capinam, letrista baiano, parceiro de Gil e Torquato. Nos anos 80 foi secretario de cultura do governo da Bahia. Têve outras parcerias ao lado de Jards Macalé, Wally Salomão e João Bosco, com quem divide a autoria do hit de barzinho "Papel Marché".
(
Vários – “Tropicália ou Panis Et Circencis” – 1968)