Terehell

terça-feira, março 27, 2007

Desgaste

Noite passada eu fui dormir cansado. Não cansado de botar força, mas com a alma cansada. Cansada do dia-a-dia, dos mesmos probleminhas, da mesma rotina, de ser obrigado a conviver boa parte do meu tempo com pessoinhas pequenas, donas de mini-verdades e de sonhos-anões. Fui dormir cansado de esperar, de fazer planos, de desejar coisas que estão em outro patamar de poder. Cansado de não ter notícias, de me sentir esquecido e largado.



Apaguei



E levantei hoje pra começar tudo de novo.

sábado, março 24, 2007

Fortune Cookie Big Hits Vol.19

"Casamento é igual a Avenida Paulista: Começa no Paraíso e termina na Consolação."

sexta-feira, março 23, 2007

Volta ao Mundo em Três Parágrafos

Na África, água potável já custa mais caro que uma latinha de Coca-Cola.

Na Europa, cientistas pusseram genes humanos em ratinhos de laboratório, que passaram a enxergar colorido.

No Brasil, Lula recebe Collor no Planalto, adolescentes voltam a tomar gosto por queimar gente na rua e há uma controvérsia sobre a contagem dos gols do Romário.


Para, para, para que eu quero descer!

terça-feira, março 20, 2007

Pé-de-Palito

Sons que andam assombrando o meu computador e o CD-Player do carro (creiam: os lugares onde eu ainda ouço música):

XTC: banda inglesa de pós-punk com uma queda acentuada pro pop de qualidade. Um PIL mais alegre ou um Talking Heads mais carrancudo. Tem vários discos perfeitos, mas "English Settlement", "Go2" e "Drums & Wires" vem sendo os mais executados. Indico também uma coletânea chamada "Fossil Fuel" pra quem não tiver paciência de procurar os discos em si.

Rush: Esse trio canadense sempre foi uma banda legal, mas tem os fãs mais pentelhos da face da Terra. Por ter a mania (superstição?) de lançar discos ao vivo a cada quatro àlbuns de estúdio, dividiu a devoção de seus seguidores em diversas fases que vão da mais hard rock até a mais pop. Os discos entre 77 e 80 sempre me agradaram mais, e os da fase seguinte, os mais pop, nunca frequentaram meu som. Agora, "Signals" (apontado até pelos próprios fãs mais xiitas como o pior da banda) e "Power Windows" vieram pra provar, apesar das toneladas de tecladeiras, se o cão é mesmo tão feio quanto se pinta.

Trilha do documentário "A Pessoa É Para O Que Nasce": A saga de três irmãs paraibanas cegas, ganhando a vida cantando cocos e cirandas pelas feiras do nordeste, até seu reconhecimento no festival baiano PERCPAN, idealizado por Gilberto Gil e Naná Vasconcelos. A trilha conta com músicas do repertório das irmãs regravadas por Eddie, Bonsucesso Samba Clube, Lirinha, Elba Ramalho e Pedro Luís & A Parede, entre outros.




BSBxH: Banda de Brasília em atividade na segunda metade dos anos 80. Nascida de um racha no também hoje clássico Detrito Federal, o BSBxH lançou dois discos ("Ataque Às Hordas Do Poder" e "Orfãos Da Nação") pela Cogumelo, na época que a gravadora independente mineira apostava forte no crossover entre Hardcore e Metal. Aquelas guitarras com distorção que mais perecem uma enceradeira, baixo com timbre igualmente monocórdico e um vocal urrado à lá Napalm Death, estranhíssimo até pra época. Pra acabar o sofá da sua mãe de tanto mosh. Tão tosco e obscuro que nem o Google pôde me fornecer imagem.

segunda-feira, março 19, 2007

O Algor, o Gacho e o Achado


"A véspera é o que trazemos a cada dia que vamos vivendo, a vida é acarretar vésperas como quem acarreta pedras, quando já não podemos com a carga acabou-se a transportação. O último dia é o único a que não se pode chamar de véspera."

domingo, março 18, 2007

Peru com Whiskey


Ingredientes

01 Peru de aproximadamente 5 Kg
Sal, Pimenta e cheiro verde a gosto
350 ml de azeite extra virgem
500 g de bacon em fatias
Nozes moídas



Modo de Preparar

Envolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta cheiro verde a gosto.

Massageá-lo com azeite.

Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.

Servir-se de uma boa dose ( caprichada) de Whiskey enquanto aguarda.

Colocar o peru em uma assadeira grande.

Sirva-se de mais duas doses de Whiskey.

Axustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns binte binutos, botar para
assassinar. Digu, assar a ave.

Derrubar uma dose de Whisky bedois de beia hora, formar a baertura e
controlar a asssadura do pato.

Tentar zentar na gadeira, servir-se de uooooootra dose sarada de Whisky.

Cozer (?), costurar(?), cozinhar (?), sei lá, f*&%#-se o beru.

Deixááá o filho da vuta no vorno por umas 4 horas. Tentar retirar a berda do
beru.

Mandar mais uma boa dose de Whisky prá dentro - de você, é claro.

Tentar novamente tirar o sacana do beru do vorno, porque na primeira
eenndadiiiva dããão deeeeeeeuuuu.

Begar o beru que gaiu no jão, e, enxugar o filho da p*&%#a com o bano de jão e
cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois, avinal, vc nem
gossssssssta buito dessa bosta besbo.

Bronto, PS - Num vumita no vrango, garaio !!!!!!!!!!!!!

sábado, março 17, 2007

Independentes F.C.

Porque depois do Joe Lally agora ele vem em pessoa: Ian McKaye, a lenda, agora na terrinha com o The Evens.


quinta-feira, março 15, 2007

E Continua Sendo

"Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora de partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
e em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem,amor, preste atenção
o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó...

Preste atenção, querida
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com teus pés"

quarta-feira, março 14, 2007

Do It Yourself

Paul Simonon (baixista do The Clash, imortalizado nesse click da fótógrafa Pennie Smith que foi parar na capa do antológico "London Calling") foi se queixar a Joe Strummer e Mick Jones sobre estar ganhando pouco na banda. "Você acha que está ganhando pouco? Experimente escrever mais material pra banda, assim você recebe mais". Simo então compôs "The Guns Of Brixton", hoje uma das músicas mais emblemáticas e lembradas pelos fãs do Clash.

Moral da estória: Se você está chegando agora e está reclamando do que está feito, deveria estar aqui na hora de fazê-lo.

terça-feira, março 13, 2007

High School Confidential


E eu voltei pra escola, amiguinhos...

Estou enfrentando os bancos escolares novamente, aprendendo um pouquinho de teoria, harmonias, essas coisas. Antes que vocês achem que eu "poserei", fiquem sabendo que a atitude continua a mesma. A decisão de voltar foi amadurecida depois de eu ter convivido com uma pessoa que tinha potencial mas se recusava a tomar umas lições, coisa que não arrancaria nenhum pedaço. "Pense globalmente, atue localmente". Ao invés de lamentar pelo outro, fui fazer por mim, por que não?

Duas vezes na semana vou encarar uma hora com gente de todo tipo: pré-adolescente, metaleiro que ainda nem faz a própria barba, senhores aposentados e também músicos práticos, como eu. Por enquanto eu estou naquela de ficar quieto no meu canto. Não quero o fato de eu já ter uma estradinha me rendendo a fama de antipático. Melhor ser prudente. No mais estou até embalado, faço até as lições de casa assim que chego, pra não deixar escapar da memória, coisa que nunca fiz nem na escola trivial. Além do mais serve de terapia pra desopilar. Sem tocar eu iria pro hospício em dois tempos (o que não impede que existam loucos em bandas, muito pelo contrário) e dá ao menos pra conviver com uma galera diferente, quem sabe fazer umas amizades, uns projetos novos...

É assim que funciona: cachorros velhos também aprendem truques novos.

domingo, março 11, 2007

Zuzo Zen

A revista piauí ("aquela que ameaça o estado de sergipe") do mês de fevereiro trouxe uma matéria pra lá de bacana falando do Tom Waits. Já vai meio longe quando meu amigo André Porto tinha em casa cópias de "Frank's Wild Years" e "Rain Dogs", daí instalou-se uma admiração brutal e incondicional por aquela voz rouca e bêbada, cantando mazelas, bizarrices e amores torpes de uma América que não dorme no sábado à noite, como quem usa o barman ou o companheiro de balcão como confessionário. Tom Waits não é pra todo mundo. Não, não...Isso não é questão de me gabar, é que as crônicas em tom sépia desse cantor que atua (ou ator que canta) são pra amar profundamente ou causar ojeriza instantânea. Não há meio termo. E Waits é dos poucos ainda que causam essa sensação nos dias atuais. Mesmo nos filmes que atua, Tom Waits interpreta ele mesmo. O prisioneiro caladão em "Down By Law" de Jim Jarmusch, o balconista de lanchonete com o chiclete mais nojento do universo em "Ramble Fish" ou o psiquiatra doidão que acaba atrás das próprias grades, comendo vermes, depois de ser tocado pelas trevas em "Drácula de Bram Stocker", ambos de Francis F. Coppola. Alguns posts atrás eu coloquei uma letra dele que acho genial, onde ele faz uma analogia da solidão da cidade grande com a figura bíblica de Jonas dentro do estômago de uma baleia. Hoje vai mais uma, "Christmas Card from a Hooker in Minneapolis" (ou "Cartão de Natal de uma Puta em Minneapolis"), outra crônica genial desse profeta do lixo branco.

"hey charlie i'm pregnant
and living on the 9th street
right above a dirty bookstore
off euclid avenue
and i stopped takin dope
and i quit drinkin whiskey
and my old man plays the trombone
and works out at the track

and he says that he loves me
even though its not his baby
and he says that he'll raise him up
like he would his own son
and he gave me a ring
that was worn by his mother
and he takes me out dancin
every saturday night.

and hey charlie i think about you
everytime i pass a fillin station
om account of all the grease
you used to wear in your hair
and i still have that record
of little anthony & the imperials
but someone stole my record player
now how do you like that?

hey charlie i almost went crazy
after mario got busted
so i went back to omaha to
live with my folks
but everyone i used to know
was either dead or in prison
so i came back to minneapolis
this time i think i'm gonna stay.

hey charlie i think i'm happy
for the first time since my accident
and i wish i had all the money
that we used to spend on dope
i'd buy me a used car lot
and i wouldn't sell any of em
i'd just drive a different car
every day, dependin on how
i feel

hey charlie for chrissakes
do you want to know the
truth of it?
i don't have a husband
he don't play the trombone
and i need to borrow money
to pay this lawyer
and charlie, hey
i'll be eligible for parole
come valentines day"

sábado, março 10, 2007

Reclames do Plim-Plim

Ontem eu fui chamado, de forma bastante carinhosa diga-se, de "bobão". Talvez seja essa a imagem que muita gente tem de mim. A do ingênuo, do bonzinho, do naive, aquele que não vai se zangar, nem se magoar, nem ficar triste nunca com eventuais pisadas na bola.

Aviso aos navegantes: o bobão está no final do estoque. Últimas unidades, hein? Não deixe pra última hora!

Depois não digam que eu não avisei...

sexta-feira, março 09, 2007

C2H5OH

Já vai tarde...




Que venha agora o Bento XVI !

quarta-feira, março 07, 2007

Um Penetra Bem Trapalhão


Junior está entre nós. Vêio ver de perto o que anda lhe tirando o sono: A influência da re-socialização da América Latina pelas mãos de Hugo Chávez. Junior acredita que Chávez tem usado uma velha arma norte-americana para angariar apoio entre a população e também entre outros governantes do continente, o "petrodólar". Por isso mesmo Junior vem de braços e bolsos abertos, achando que assim comprará amizade, simpatia e confiança, diminuindo a pobreza e freando o discurso populista de Chávez. Outros governantes da região, como Lula, não são tão radicais quanto Chávez em querer romper com o imperialismo econômico americano, muito menos zé-mané de recebê-lo de quatro. Dom Inácio quer por o alcoól tapuia nas bolsas de valores, mas pra isso precisa que Junior retire uma taxa de US$0,30 por galão ao qual nosso alcoól foi taxado lá fora para que não competisse com o produzido pelas tradicionais famílias texanas que exploram fontes de energia natural. Pra tanto mandou isolar um hotel inteiro, e deixar a Marginal em alerta caso o PCC, citado num relatório do serviço de estado americano como uma grande preocupação, resolva se convidar para a visita do penetra mais poderoso do planeta. Mesmo já tendo checado a Guiana (ponto de apoio a ser usado numa possível intervenção militar?), Junior não deve sambar que nem pinto no lixo, como o bonitão Bill Clinton, mas com certeza pode querer puxar a tomada da vitrola da parede caso a festa não lhe agrade o suficiente.

segunda-feira, março 05, 2007

Pichação em Magenta

Uns dias atrás eu fui fazer um serviço e dei com uma coleção maravilhosa de livros, aqueles capa-dura, com o autógrafo do autor na capa,à ouro, marcador preso no prelo, papel biblíco, carissímos, nem vendidos em livraria comum são; eu mesmo só tenho dois: Um Oscar Wilde, presente do meu pai, e um Boudelaire, que paguei com meu suado dinheirinho, o bastante pra uma boa viagem, diga-se de passagem. Fiquei ali admirando Dostoiévski, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Edgar Alan Poe, enfileirados lado a lado com Tolstói, Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, fora meus velhos conhecidos Wilde e Boudelaire, entre outros. Dei até os parabéns ao dito pela coleção, introsamento dos introsamentos, já que não fui lá pra admirar livro nenhum. Hoje, coincidentemente, voltei lá. Como o cidadão estava ocupado num afazer e ia demorar pra me atender, meti a mão na estante e catei um Alan Poe, dos meus preferidos, escritor americano de estórias policiais, de suspense e as ditas "estórias fantásticas", como "Hog Frog", sobre um anão (falarei dos anões na literatura em outra oportunidade...) que serve de bobo-da-côrte e grotescamente se vinga do rei que não ri de suas graças. Mas terror mesmo eu experimentei ao abrir o tomo. O nobre dileto comete o crime hediondo de RISCAR os livros! E o comete com requintes de crueldade: De caneta VERMELHA. Imaginem vocês se depararem com um poema como "O Corvo", um masterpiece, como diriam os estadunidenses, em traduções para o português de Machado de Assis e Fernando Pessoa, riscado de rubro, não só marcando o dia e a hora que começou a ser lido, mas cheio de partes sublinhadas e chaves e colchetes visando destacar algo numa coisa que só se faz perfeita em sua plenitude; Começo, meio e fim (Já dizia Gregório de Mattos Guerra, grande poeta barroco, "A parte sem o todo não é parte/O todo sem a parte não é todo"). P#$%&* que pariu! Fechei o pobre Poe riscado. Podia ser um caso isolado. Qual nada. Meu homônimo Pessoa, riscado em vermelho ainda em estado mais deplorável. Eu costumava riscar meus livros, uma rubrica, o mês e o ano na primeira página. Hoje não o faço mais, por entender que aquilo não é apenas um bem material, comprado com esbanjo de dinheiro, mas uma coisa que vai servir a um amigo, um descendente, até mesmo a pessoas que eu nem vou chegar a conhecer, por anos à fio depois que eu me for dessa dimensão. Deixei o Pessoa, pichado em magenta, descansar em paz de volta na estante, seu papel biblíco caro cheio de vincos vermelhos, qual cortes à faca, tratado como papel de enrolar carne em açougue. Fui tratar dos meus assuntos com o dignissímo dono da coleção, que muito deve se gabar dos livros que compra (e não cuida) na roda de amigos, enquanto recita as partes soltas que decorou, entre chaves e colchetes escarlates.

domingo, março 04, 2007

Sequestro à Cobrar

Sábado a tarde. Você está sozinho em casa e o telefone toca.

-Alô?
- "Chamada à cobrar...Por favor aguarde na linha e etc..."
Mudo. Uma respiração e um barulho de quem está trocando o telefone de mão, muito ao longe.
-ALÔ!
-Olha...Escute com atenção, e não desligue o telefone. Preste muita atenção no que eu vou lhe dizer...
-Hum...
-Eu sequestrei a sua família!
-Pôxa, mas assim, todo mundo de uma vez? Por que você não pegou um só, seria mais fácil...
-Presta atenção! E não desliga...
-Hum.
-Eu sequestrei a sua familía, cara!
-Isso você já disse.
-Ah, ok...Eu tô com seu irmão. faça direitinho o que eu disser e nada vai acontecer nada com ele...
-Pô, meu irmão, logo?
-Sim.
-Tá, diz aí o que você tem em mente.
-Eu quero 300 mil reais pra livrar ele.
-HaHa...300 mil? Meu irmão não vale isso tudo...
(Nervoso) -Ô, rapaz, não ri não, isso é sério!
-Sério...Talvez se você tivesse levado o cachorro daqui até te pagasse esses 300 mil, que eu vou logo avisando que eu não tenho.
-Te vira, cara! Paga os 300 mil ou ele morre.
-Acho que a gente tem de entrar num acordo aí...Pensando assim por alto, eu até te pagaria 300 mil pra você ficar com meu irmão. Ele é muito chato...
-Se você não parar de brincar eu vou cortar uma parte dele e ficar mandando pra sua casa, assim você leva à sério!
-Será que que você podia começar por uma fimose que ele tem? É coisa antiga, ele fica só protelando pra tirar...
(Chorando)-Porra, cara...Me leva à sério. Eu sequestrei a tua família!
-Amigo, se decida: você sequestrou a família toda ou só meu irmão?! Desse jeito a gente não chega num consenso...

Tu-tu-tu-tu-tu-tu...

sábado, março 03, 2007

Bucaneiro

Se amarra num bottleg, aqueles shows com qualidade até marromeno, gravados nas entocas com áudio direto da mesa de som? Tá afim de ouvir um Zeppelin na primeira turnê americana, com Robert Plant ainda menor de idade pra beber? Quem sabe um Stones circa "Tattoo You" ou o Clash recém-saído das gravações de "Give'em Enough Hope"?! Talvez você se agrade de Elvis Costello em dois momentos diferentes da carreira, ou um Black Sabbath no famoso festival California Jam...Caia de boca no Concert Vault, levinho, em flash, e só precisa cadastrar um e-mail qualquer.

sexta-feira, março 02, 2007

Anti-Metafísico

"Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.

Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre --
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar."

quinta-feira, março 01, 2007

Quem Mandou?


"Cada beatle era como a roda de um carro - Você precisa das quatro pra dirigir."

Sean Ono Lennon, respondendo a Rolling Stone qual seu beatle favorito.