Fisher & Sons

Six Feet Under - HBO/Warner
Terehell


Parente da morta: (visivelmente descontrolada)"Por que existe a morte?"

Nate: "...Para que a vida tenha algum sentido."

Books About UFOs

Hüsker Dü
Terehell

Muito respeito por esse trio, vindo de Minneapolis, uma cidade bem no meio dos EUA, que, tirando Prince, Bob Dylan e Replacements, não deu nada, musicalmente falando, ao mundo. Começaram bem Hardcore, gravando pra SST de Greg Ginn (Black Flag), mas não mudaram pra Califórnia, a meca do punk nos anos 80 nos EUA. Não tiveram medo de por a cara pra bater e lançaram Zen Arcade, um disco de punk rock duplo, com direito a experimentações quase sessentistas e que fez a cabeça de gente como Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters). Ao invés de ficarem se achando a cereja do sundae, continuaram a excursionar e produzir música em escala industrial, sem necessariamente bancarem os "artistas-aborrecidos-com-os-compromissos-da-fama". Já com uma discografia de clássicos invejavéis, que a essa altura já contava com discos como New Day Rising e Flip Your Wig, nem pestanejaram em assinar com a major Warner, antevendo as oportunidades e não as facilidades. Seguiram-se mais dois clássicos, Candy Apple Grey e Warehouse: Songs & Stories, peças fundamentais pra entender a cena rocker americana dos vindouros anos 90. Exaustos de turnês, brigas por composições e drogas, sairam de cena no exato momento em que lotavam qualquer concerto, fosse num boteco ou em um ginásio gigantesco. Porém a marca indelevél de seu trabalho continua no sem-número de bandas que ainda lhes prestam homenagem com regravações, do power-violence do Charles Bronson aos paulistanos emo do Hateen. Uma banda com o compromisso de superar apenas a si mesma.

Snooze

Snooze - Single 2004
Terehell

Sempre bom receber algo desses velhos amigos. Rafael Jr, o comandante das baquetas da Snooze foi meu "padrinho" no mundo das fitas K-7 pelo correio. Se hoje tenho e conheço grandes figuras, devo isso a ele. Pra pagar minha imensa dívida indie com esse cara já fiz shows deles por aqui, já vendi o primeiro disco deles ("Waking Up Waking Down" de 98, pela Short Records) e espero um dia receber umas cópias do segundo ("Let My Head Blow Up", Monstro Discos, 2002) pra saldar minha dívida. Por enquanto, recebo esse single, um advanced distribuido apenas para imprensa e amigos (hehe), seis amostras do terceiro disco desses meninos de Aracaju, que ainda podem lançar um CD-R de supresas, aguardem. Quem quiser ouvir mais da Snooze procure no site oficial ou no bom e velho Tramavirtual. Abaixo, Single, faixa-a-faixa:

01-"Fado": Da tristeza do fado português, não tem nada. Efeitos de flanger jogam você dentro de uma melodia bem Teenage Fanclub. Fica patente logo de cara a qualidade da produção, bem mais aberta e bem acabada, coisa de gringo,

02-"The Song Of Our Lives": melodia começa meio Superchunk, mas logo as guitarras voltam a remeter ao TF (uma das frases de guitarra lembra muito uma passagem de "Discolite" do álbum Grand Prix). Uma gaita dá o clima inusitado e mostra que a Snooze agora capricha nos arranjos com instrumentos de sopro e cordas,

03-"Sunshine": Alguém mais apressado pode gritar "Belle & Sebastian!", mas é Mutantes (do disco de 69) puro, da melodia aos arranjos com trompete e fluta. A mais bem trabalhada das faixas. Novamente coisa de gringo,

04-"Love & Death (No Conclusions)": A faixa que mais lembra o material antigo da Snooze: melodia que vai direto grudar no tímpano, vocais bem mais nítidos e trabalhados. Mas isso só nos primeiros dois minutos, depois você pode ter, no aconchego de casa, uma idéia das jams e improvisos que a Snooze proporciona ao vivo e em ensaio, indo do quase psicodélico a um anti-climax bem viajandão,

05-"Words For You": Um Stones com cara de Snooze (ficou de fora do Exile On Main Street ?), mas meio alt rock. A gaita reaparece e os vocais dobrados convidam: "let's get in a ride, baby",

06-"Um Resfriado": Não, eles não partiram pra cantar em português. Essa instrumental volta a mostrar o lado experimental versátil da banda, alternando climas meio Pavement com o uso de um theremin, instrumento russo que volta e meia é usado no rock, de Led Zeppelin a Pato Fu. Enfim, os altos e baixos de um resfriado.

O resto, urgente!

Positive Mental Attitude

H.R (Bad Brains)
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O cidadão aí é H.R, vocalista dos Bad Brains, uma banda dessas que consegue reunir em torno de si um sem número de tribos: de skatistas a skins, de headbangers a surfistas, sem falar na cena punk de Washington, DC, cidade natal dos Bad Brains, além de influenciarem bandas como Living Color, Fishbone, Beastie Boys (fãs confessos e amigos de longa data dos BBs), Garage Fuzz, Sepultura e Deftones.

Os Brains inicialmente faziam uma mistura de hardcore com reggae, graças a seu excepcional guitarrista Dr. Know (se você acha que guitarristas de punk/HC não tocam nada, experimente ouvir esse cara) com letras cheias de referências filosofia/religião rastafari, e usando a sigla P.M.A (Positive Mental Attitude) exaustivamente em suas canções. Com o passar do tempo foram pesando mais a mão nas bases e fizeram discos quase crossover (I Against I e Quickness).

Depois de se enrolarem com processos envolvendo gravadoras, os BBs mudaram o nome para Soul Brains e hoje gravam na Maverick, selo capitaneado por Madonna.

Leia uma resenha muito bacana do primeiro disco dos Bad Brains no blog do Cumpadi Washington

Does Humor Belong To Music ?

Frank Zappa (1941-1993)
Terehell


Ainda sobre o assassinato do Dimebag Darrel e o orfão da tetinha da Embrafilme, Arnaldo Jabor; já dizia Frank Zappa:

"O que mais existem são canções de amor. Se músicas nos levassem a fazer alguma coisa, todos nós amariamos uns aos outros"

É já...

Bom, estou em fase de testes aqui. Na verdade esta me faltando um editor de imagens, que meu amigo Daniel Braga ficou de me arrumar (né, Daniel?), daí eu mudo de vez. Tenham um tiquinho de paciência, valeu?

Won't Get Fooled Again

Pete Townshend (The Who)
Terehell



Descanso de domingo. Racionais "mil grau" ontem no Clube dos 100. Quebraram a banca valendo!

Uma homenagem dominical a esse senhor, pessoa que eu respeito muito, um culpado direto por muitos momentos divertidos, introspectivos e reveladores na minha vida. Quando eu for visto em cima de um palco, deêm 25% do crédito a esse cara.

Roubado na cara dura do http://http://www.fotolog.net/townshend__

Arrumando a casa

Pois é, migrei pro blogger. O "fololó" estava pisando demais na bola e agora resolvi transformar isso em blog de vez. O fotolog do Káfila continua.