Terehell

domingo, abril 30, 2006

The Fool's Hill


Day after day
Alone on the hill
The man with the foolish grin
is keeping perfectly still
But nobody wants to know him
They can see that he's just a fool
And he never gives an answer

But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning 'round

Well on his way
his head in a cloud
The man of a thousand voices
is talking perfectly loud
But nobody ever hears him
Or the sound he appears to make
And he never seems to notice

But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning 'round

And nobody seems to like him
They can tell what he wants to do
And he never shows his feelings

But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning 'round
Round and round and round

He never listens to them
He knows that they are fools
They don't like him

The fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning 'round
Woah ooh ooh
Round and round and round

sexta-feira, abril 28, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.10

"Quem viver, rirá."

quinta-feira, abril 27, 2006

Distorção


A melhor foto minha em uma década (ou bem mais).
Uma imagem que vale por mil palavras.
Cortesia do meu amigo Erick Miranda, de partida pra terra do fog.

quarta-feira, abril 26, 2006

Panelaço


Muitas vezes um simples utensilho de cozinha, a panela serve também, no sentido figurativo, para designar um aglomerado de pessoas detentoras de um interesse em comum. Pode ser panela de sala de aula, de local de trabalho, ou mais comumente de pessoas que se acham guardiãs de um meio de produção. Típica dos ambientes ditos democráticos, a panela é um despositivo desesperado de quem muitas vezes se acha discriminado, e parte para desfora na mesma moeda.

Você foge da panela, mas a panela vai até você. Lhe indaga porquê você não gosta dela, se chega, quer afago, e diante de uma negativa, a panela adquire pressão e apita. Passei doze anos trafegando entre panelas, uma verdadeira cozinha suicida de egos e superegos em ebulição, chaleiras humanas.

Sou contra panelas, em qualquer âmbito. Me ponha fora delas. Faço as coisas por mim, toco com quem eu gosto, o que eu gosto e não faço distinção de bar C ou bar BM. Me considero um cara de sorte por isso. Meu trabalho é dobrado, muitas vezes não reconhecido, mas eu não tenho de ir à "lava-pés" pra se unanimidade, troféu que eu recuso de coração.

Tchau, panela!

domingo, abril 23, 2006

O Quintal do Vizinho

Publiquei isso no flog um tempo desses, roubei do flog da Cla, vai aí de novo porque ontem no show (que foi e-x-c-e-l-e-n-t-e por sinal) eu esbarrei com duas ou três pessoinhas (assim mesmo no diminutivo, porque quem cultiva isso aí é muito, muito, mas muito, pequeno) que sofrem desse Mal. Outra vez não senti raiva, mas uma pena muito grande dessas criaturas, espero que um dia elas acordem e usem o tempo, a criatividade, e quiça, o talento delas pra fazer seus sonhos acontecerem, ao invés de ficar simplismente enchendo a cara de cachaça, posando de macho man e agourando os outros. Pra vocês, "minhas jóias", bom domingo (mesmo de ressaca):

“INVEJA - Dicionário Aurélio: Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem - Desejo violento de possuir o bem alheio - Objeto de inveja.

Inveja é um dos sentimentos que pode causar as maiores dores no ser humano. Geralmente, quando existe uma estima de algum objeto de desejo, e ainda se este der status, a inveja se instala. (Diz-se objeto de desejo para coisas não palpáveis também). É fruto também da comparação com as outras pessoas. Ela não existe sem que antes o indivíduo não tenha feito comparações. É a auto-aversão por não ser como os outros são.
Se uma pessoa destaca-se em alguma atividade, por mais tola que possa parecer, o invejoso está pronto para aparecer e apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo (...) surge um sentimento de raiva, de ira, porque geralmente o invejoso sente-se muito mais merecedor da conquista do que o outro. O invejoso não agüenta ter uma outra pessoa invadindo seu território, que em sua lassidão, deixou de ocupar, por pura incapacidade e ou inércia. O invejoso é capaz de boicotar, de fofocar, de fazer armadilhas, a fim de destruir o outro. Quer provar, ao menos para si mesmo, que ele é melhor. Mas no seu íntimo, sente-se menor do que os outros, aumenta, se vangloria, enaltece a si mesmo, pois dessa forma abranda o mal-estar do desequilíbrio. Fala excessivamente bem das próprias coisas, procurando diminuir o outro através de crítica. Não percebe muitas vezes suas frustrações, é como se nem existissem, porque logo está de prontidão, pronto para realizar mais um feito de diminuição, descaracterização, burlando suas próprias angústias. Geralmente, as mulheres exteriorizam mais esse sentimento do que os homens. Estes, procuram outras saídas na exteriorização desse sentimento.
O objeto de desejo, só nos dá satisfação, quando a conquista é nossa, e não quando é feita em cima da conquista do outro. Destruir o outro, não fará você chegar aonde o outro chegou.”

Resumindo: A Inveja é uma merda.

sábado, abril 22, 2006

Reta Final

sexta-feira, abril 21, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.9

"Quando você se curva aos opressores, mostra a bunda aos oprimidos"

quarta-feira, abril 19, 2006

Highway 61 On & On Again


"When your mother sends back all your invitations
And your father to your sister he explains
That you're tired of yourself and all of your creations
Won't you come see me, Queen Jane?

Now when all of the flower ladies want back what they have lent you
And the smell of their roses does not remain
And all of your children start to resent you
Won't you come see me, Queen Jane?

Now when all the clowns that you have commissioned
Have died in battle or in vain
And you're sick of all this repetition
Won't you come see me, Queen Jane?

When all of your advisers heave their plastic
At your feet to convince you of your pain
Trying to prove that your conclusions should be more drastic
Won't you come see me, Queen Jane?

Now when all the bandits that you turned your other cheek to
All lay down their bandanas and complain
And you want somebody you don't have to speak to
Won't you come see me, Queen Jane?"

Se Não Fosse Isso...

"Você é tão perfeito. Mas às vezes você é tão...tão..."

"Humano?!"

segunda-feira, abril 17, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.8

"Alegria de poste é estar no mato sem cachorro"

domingo, abril 16, 2006

Extra! Extra!


Ficou pronta, já tá na rede

http://www.myspace.com/deguella

Ficamos devendo a letra, mas rapidex colocamos lá também, assim sábado chega todo mundo com ela na ponta da língua lá no Trilhos ;)

sábado, abril 15, 2006

35 Gotas

Algumas bactérias festeiras resolveram mudar pra uma cobertura na parte superior esquerda da minha arcada dentária na noite passada, sem ligar a mínima se atrapalham meu sono, já bastante atrapalhado. Deve ser resquício do melado. Pra elas tudo é festa, principalmente o açúcar do café e do cigarro toda hora. Levantar às 04:30 da manhã pra procurar dipirona na dispensa. 35 gotas. Leio a bula em vão: dipirona só serve pra dor de dente, não serve pra mágoas. Quase 90 dias de cão, o que dá quase três meses de cães danados, muito papo, muito som e pouca ação.

E assim segue a vida no 9º andar.

quinta-feira, abril 13, 2006

Feriado? Que Feriado?


Taí, Asseclas hoje, finalmente, no teatro do Dirceu. Começa, religiosamente, às 20 horas, 4 mecréus a inteira ou 2 se tiver carteirinha de estudante. O Teatro do Dirceu, babações à parte, é um dos melhores lugares, tanto em estrutura quanto em programação, da cidade. É no Dirceu, mas larguem esse pensamento provinciano que tudo no Dirceu é quebrada, o lugar é superacessível, tem iluminação, estacionamento, segurança e etc. E quem vai assistir aula no CEUT ou ver show no Atlantic vai tranquilamente um pouco mais em frente até o teatro, distância não é desculpa...

Semana Santa?! Xô, Bacalhau!

Sexta tem gravações do Degüella. Sim, breve estaremos espalhando a desgraça na rede via MP3, aguardem. Sábado e domingo mais ensaios da corja. Semana que vêm, outra vez no Dirceu, tem NöVA. E assim la nave vá.

"We'll spend some time together/So hologramic, oh my TVC one five"

quarta-feira, abril 12, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.7

"o importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe"

terça-feira, abril 11, 2006

Puro Veludo


"I'll be your mirror
Reflect what you are, in case you don't know
I'll be the wind, the rain and the sunset
The light on your door to show that you're home

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you

I find it hard to believe you don't know
The beauty you are
But if you don't let me be your eyes
A hand in your darkness, so you won't be afraid

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you"

segunda-feira, abril 10, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.6

"Quem nunca comeu melado,nunca vai ter cáries"

sexta-feira, abril 07, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.5

"Jesus salva, o diabo faz backup"

quarta-feira, abril 05, 2006

Ombudsman

Hoje vou só comentar duas C.Os (Cagadas do Operador) no post de ontem:

*A data do show estava 22, na verdade, como está bem visivel no cartaz, é dia 20.

*O arquivo do megaupload estava detonado, então fiz melhor e criei um myspace, bem prático, mais rápido e mais inteligente (preguiça sucks). Podem dedar aí pra http://www.myspace.com/noova (com dois Os mesmo).

Obrigado a todos que comentaram lá desde ontem, nos vemos lá dia 20.

terça-feira, abril 04, 2006

A Volta Dos Que Não Foram


Velhas melodias, novas caras.
Novas canções, velhas microfonias.
Leve algodão caso seu ouvido seja muito sensível.

http://www.myspace.com/noova

NöVA - "supernöva"
20/04@Teatro do Dirceu. 20hs
Ingressos R$4,00 (inteira)/R$2,00(meia)

domingo, abril 02, 2006

Fortune Cookie Big Hits Vol.4

O importante é viver bem, todo mundo vai morrer mesmo...

sábado, abril 01, 2006

A Mentira Redentora


Hoje é aniversário de uma das coisas mais patéticas já ocorridas no Brasil, a Revolução de 64. Bancada pelo governo dos EUA e pela elite de direita, os militares, que desde o começo do século XX ensaiavam revoltas, foram alçados a condição de governantes, instituindo na sequência uma treva democrática que durou vinte e um anos.

Como em 90% das "revoluções" no Brasil, tudo originou-se no seio da elite e não foi gasta uma bala. Quando os tanques do exército vindos dos centros militares instalados em MG, SP e DF chegaram, por exemplo, no Rio de Janeiro, pegaram as pessoas de surpresa enquanto iam à praia, pois foram avisadas que as repartições e escolas não abririam e nem sequer se perguntaram do porquê do "feriado". A "redentora" é uma mentira hístórica tão grande que sua data foi grafada nos livros, por orientação dos militares, com a data retroativa a 31 de março, afim de não coincidir com o dia da mentira.

Os militares não mediram esforços para "conter o avanço dos comunistas". Fecharam o congresso, cassaram políticos, jornalistas, músicos, queimaram a antiga sede da UNE na praia vermelha no RJ, censuraram jornais e, achando pouco, baixaram, quatro anos depois, um ato institucional onde suspendiam todos os direitos de qualquer cidadão.

Apartir daí qualquer pessoa podia ser levada de casa, da escola, do trabalho ou do meio da rua sem mandato (ou seja, sequestrada), e na maioria das vezes sumia em meio a depoimentos e sessões de tortura, com direito a torturadores treinados e importados pela CIA, nos quartéis militares e porões da policia de repressão social (o famigerado DOPS). Muitos preferiram exilar-se, outros deram sequência à luta por seus ideais caindo na clandestinidade.

Eu peguei o final dessa palhaçada toda. Quando eu nasci, torturava-se a esmo e vendia-se a imagem de um Brasil próspero, que "ia pra frente", uma propaganda ufanista caracteristica de regimes totalitaristas dos mais caricatos. Já com um pouco mais de idade, lembro de ter de àlbuns de figurinhas onde a primeira página era reservada a bandeira, ao presidente da república (Gel. João Batista de Oliveira Figueiredo, o homem que gostava tanto de cavalos que certa vez afirmou que eles cheiravam melhor que o povo), as armas e símbolos nacionais. Lembro também de ficar no sol quente antes da aula, cantando hinos enquanto a bandeira nacional era hasteada.

Minha mãe foi professora de História do 2º grau. Durante a repressão era responsavel por duas disciplinas chamadas OSPB (Organização Social e Política do Brasil) e EMC (Educação Moral e Cívica), duas pataquadas acadêmicas inventadas pelos militares pra diluir a história analítica e instituir o "decoreba", pensando assim restringir a capacidade de entendimento do que se passava ao redor das pessoas (isso se chama "Laconismo", já era usado na Grécia antiga). Por anos ela têve de ir a reuniões de planejamento de aula que eram acompanhadas por agentes do SNI (Serviço Nacional de Informação, hoje tem outro nome, mas continua fazendo as mesmas palhaçadas, tipo puxar extratos de caseiros piauienses). Meus pais nunca se envolveram com "subversão", mas era patente que achavam absurdos certos exageros, como o "Amaral Neto, O Repórter", um programa de TV que passava nos sábados pela manhã, onde o futuro deputado federal Amaral Neto (o mesmo que criou o projeto de lei da pena de morte no Brasil) puxava o saco do governo mostrando aberturas de estradas e construções de hidroelétricas, passando assim uma imagem de desbravadores aos militares.

Já em 1985, o governo "da abertura" declarou anistia política a todos os envolvidos com ações contra o regime. Tiveram o cuidado de cria-la "ampla e irrestrita", assim anistiaram torturados e também torturadores. Ninguém do exército foi pra cadeia por ter deslocado um dedo mindinho sequer de um suspeito de subversão, ao contrário do que aconteceu, e acontece até hoje, em paises vizinhos como Argentina e Chile, que também tiveram seus périodos de chumbo patrocinados pela máquina democrática da CIA (que foi chefiada todos esses anos por...ora ora, George Bush, o pai).

Os governos de FHC e Lula, dois caras que sabem a dor de levar uma borracahada de cacetete, tiveram o cuidado de sucatear a máquina militar e achatar salários, tornando assim uma coisa muito pouco atraente a carreira militar. FHC mandou abrir os arquivos da repressão e o Brasil ficou horrorizado com a barbárie dos porões da ditadura. Os arquivos do Gel. Golbery do Couto e Silva, chefe da casa militar dos governos Geisel e Figueiredo, conhecido nos bastidores como "O Bruxo", tal era sua influência sobre seus superiores, viraram uma coleção de quatro livros sobre o período assinados por Hélio Gaspari, ao qual Golbery os confiou no final da vida. Gaspari precisou alugar um apartamento separado para guardar as "anotações" do Bruxo.

Hoje, 1º de abril de 2006, 42 anos depois só seremos pegos de surpresa por tanques de guerra na rua se não nos preocuparmos em conhecer nosso passado. Como bem profetizou Orwell, "Quem comanda o passado, comanda o presente".