Peru no Pogo
Depois de dois anos, finalmente vão nos engolir.
Muito felizes hoje!
Como diria o fortune cookie: "O Pior Cego É o Que Insiste em Meter o Dedo no Olho de Quem Enxerga".
E tem Degüella no Trilhos mais tarde.
Ontem fui me despedir do meu ex-vizinho, colega de profissão e de batente Júlio César Galvão. Iria saúda-lo com o tradicional “Ave, Caezar” de sempre, desejar-lhe boa sorte na sua mudança pro planalto central, onde ele iria residir apartir de hoje. Ontem me despedi do Júlio pra sempre, pelo menos deste plano de existência. Na última quinta-feira, após dar carona a alguns amigos até o Sacy, o carro popular que ele dirigia foi acertado por uma caminhonete pelo menos quatro vezes mais robusta, que o deixou entre as ferragens e evadiu-se sem prestar socorro. Após passar o final de semana agonizando, o Caezar não resistiu a um edema no cérebro, e vêio a falecer na madrugada de terça.
Ah, muleque! Agora que eu saquei como colocar vídeos do youtube aqui, vai ser a festa!
"Where do I take this pain of mine
"When I get old and losing my hair,
Uma formosa dama estrangeira bateu à porta de um confeiteiro de uma cidadezinha. Vendo tal formosa dama adentrar seu humilde mas respeitado estabelecimento, o confeiteiro perguntou em que lhe poderia ser útil.
Semana passada peguei com um amigo uma cópia do DVD "Live In São Paulo", do Sepultura. A bem de ser bacana, já tinha um gosto de despedida, aquele clima de "o-último-a-sair-por-favor-apague-a-luz". A saída definitiva de Iggor Cavalera do posto de baterista do Sepultura, na tarde desta segunda, 12/06, põe fim a um ciclo, uma estória e um sonho.
"O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir tocar no mundo.
Sim, eu adoro programa de culinária: Jaime Oliver, Mesa pra Dois, aquela inglesinha do nome estranho, as duas velhinhas que andam de lambreta e bebem pra cacete no People & Arts, etc. Antes que você solte um sonoro "coisa de boiola!", saiba que comida, assim como música, é algo cheio de estória, remete a outros tempos, e é, lógicamente, cultura. A TV, segundo a escola de Frankfurt (que devia ingerir muita salsicha), é um meio 'frio', porque você está vendo tudo ali, à cores, não está instigando seu cérebro a trabalhar imaginando nada. Até contra isso os culinários da TV vão contra, afinal, TV não tem cheiro nem gosto (ainda). Mas calma. Minhas aventuras pela terra das caçarolas, papeiros e escumadeiras ficam na admiração televisiva. Na cozinha eu não me arrisco a nada, a não ser, claro, que o motivo seja sobrevivência...Mas já passei por umas experiências interessantes com caças (tudo legal...não precisa ligar pro IBAMA), com a panelada da sinuca da Raimundinha, no Planalto Uruguay e uma incursão exótica por um terreno que eu me atrevo pouco: a da mistura de salgado com doce, numa espécie d emuse de quijo com morango que ativou terminações gustativas que eu não conhecia em mim. Enfim, vez por outra vou colocar aqui umas dicas do assunto, sem grandes mimetismos, como sempre irei do trash à finesse, prometo. Boun apettit!
Dessa vez Copa do Mundo vai ter tratamento de Big Brother: nao sei horários de jogos, não quero saber quem vai se dar bem, não decoro nome de jogador e nem discuto lance polêmico. Pode me acusar de anti-patrióta (já fui chamado de coisa pior), mas esse ano Copa do Mundo não passa na minha TV.
Você já parou alguma vez pra pensar quanto vale a sua vida, o bem maior que você pode ter?