Fortune Cookie Big Hits Vol.13
"Bem-Aventurados os que têm fome de justiça, porque a vingança é um prato que se come frio"
"Bem-Aventurados os que têm fome de justiça, porque a vingança é um prato que se come frio"
Mais Patton, agora matando a saudade do Faith No More. Essa música é uma das minhas preferidas deles...
Vídeo banido dos mestres do Mr. Bungle. Tem coisas (booom...) que só Mike Patton faz por nós.
frank black - "I heard ramona sing"
Minha orelha esquentou muito esse final de semana.
A tecnologia nos permite agora tocar a música que pulamos ontem no show. Obrigado a todos que foram (e não foram poucos). O Degüella vos amará eternamente.
Este humilde blog, descobri eu por acidente, foi citado na coluna do meu amado mestre e irmão rubro-negro Francisco Magalhães, do jornal local O Dia; graças a Deus não na manchete do Piracuruca Times, nem pelo "colaborador" Petronílio Penaforte. Fomos alçados a veículo de boa conduta musical (ah bom...).
Lá por 1988 as gravadoras sentiram que a poeira do BRock estava baixando. Inchadas de contratados, não sabiam mais como administrar a briga de cão que até há pouco travavam para vitaminar seus catálogos. Alguns selos apareceram para escoar tanta gente doida pra botar a cara no mercado, o mais célebre deles foi o Plug, um selo da BMG-Ariola, que além de tomar conta do vastissímo celeiro de bandas gaúchas (Engenheiros, TNT, Replicantes, Garotos da Rua), ainda arriscava gravar coisas novas do Rio, SP e MG, mas em menor escala. Em SP, lojas da galeria, como a Baratos Afins e a Wob Bop montavam selos pra garantir a produção local, mesmo ficando devendo em distribuição aos selos cariocas, que eram veiculados a gravadoras grandes. Nesse banzé, apareceram as quatro bandas que você escuta nessa edição do Terehell Radio:
Posso não ter o charme da Juliana Alves, mas eu dou minhas cacetadas...
The Dilinger Escape Plan, uma das bandas mais doidas da face do planeta, descubra o porquê...
Brasília vai receber alguns novos inquilinos em janeiro. Na verdade não são bem inquilinos, pois dificilmente irão fixar residência na capital federal, de clima seco, arquitetura fria e sem muita coisa a fazer se não for trabalho (e como diria Romário: "Treinar pra que? Pra que treinar?"). Quatro desses "residentes", que darão duro de terça a quinta, são os deputados federais mais bem votados do Brasil. Não tanto por suas popularidades, mas por virem do maior colégio eleitoral do país, São Paulo. Eneas Carneiro, físico, matemático, cirurgião cardiaco e doido full-time, caiu do ranking; foi o mais bem votado há quatro anos, com mais de hum milhão de votos. Eneas é o bastião do PRONA, um partido com tendências claramente direitistas, e, longe da imagem de Eneas, recheado de brigadeiros, generais e reaças de carteirinha. Um lugar acima de Eneas está o costureiro e ex-apresentador de TV Clodovil Hernandez. Conhecido por ter a língua tão afiada quanto sua tesoura, Clô (para os íntimos) já se mostrou, em suas primeiras declarações como representante do povo, curioso para conhecer a mobília de seu futuro gabinete, além de vaticinar que depois de sua chegada, Brasília ficará "chiquérrima". Dando à Cézar o que é de Cézar, Clô ao menos colabora há anos com casas de amparo a menores em situação de risco. Outro bem votado que emplaca mais quatro anos em Brasília é Celso Russomano, ex-repórter do jornalistico "Aqui, Agora", a matriz dos programas policiais mondo cane. Celso, antes de enveredar pela política como vereador e deputado estadual em SP, resolvia brigas de vizinhos, denunciava lojas e comerciantes que não respeitavam o consumidor e criou, para encerrar suas matérias, o bordão "Estando bom para ambas as partes...Celso Russomano, aqui...agora!". Paulo Salim Maluf é um velho conhecido do povo brasileiro. Descendente político de Ademar de Barros (o do "rouba mas faz"), Maluf já fez de tudo um muito nesse país nos últimos quarenta anos: Já foi prefeito e governador em SP diversas vezes; na primeira delas, em 1970, mandou dar de presente um fusca a cada jogador da seleção tricampeã na copa do México, prêmio esse que foi obrigado a ressarcir ao estado, mais de trinta anos depois. Sobre a criminalidade galopante na capital, ainda nos anos 70, Maluf cunhou outra famosa frase, a respeito dos crimes sexuais seguidos de morte: "Estupra, mas não mata". Na metade dos anos 80, Maluf se posicionou como candidato civil chapa-branca dos militares para a sucessão de João Figueiredo, viajou por diversos estados tentando angariar aliados, muitas vezes de maneira nada ortodoxa, e acabou gerando um tumulto bíblico (contra si) quando da sua passagem pelo Maranhão. Perdeu no famigerado colégio eleitoral para Tancredo Neves e seu vice maranhense, José Sarney (Que por sinal volta também a cena, como senador pelo Amapá). Ultimamente Maluf não andava muito bem. Grampeado pela policia federal, foi arrolado, junto com um dos filhos, num esquema de lavagem e remessa de dinheiro para paraísos fiscais no exterior. Há menos de dois anos Maluf passou alguns dias preso, e, mesmo tendo recebido esfihas na cela, sofreu, segundo seus advogados, um pré-infarto e voltou pra casa. Da lama aos quase meio milhão de votos. O quinto inquilino não é deputado federal, na verdade ele nem é um ilustre desconhecido na política: Fernando Collor de Mello já foi presidente da república, o primeiro a ser tirado do cargo, por sinal; e agora, senador por Alagoas. Collor deve revitalizar a casa da Dinda para os próximos oito anos, renovar os estoques de CDs de sertanejo, mandar fazer revisão nos jet-skys e na cascata do jardim; e se tudo correr como ele quer, encomendar uma nova coleção de camisetas panfletárias para as corridas dominicais, pois Collor 2010 vem aí. Brasilia vai precisar mesmo do Clodovil.